Alexandre Aksakov

Alexandr Nikolayevich Aksakov (Алекса́ндр Никола́евич Акса́ков), nasceu e desencarnou no Império Russo (Ripievka, 27/05/1832 - São Petesburgo, 04/01/1903). (frequente encontrar o seu sobrenome materno erroneamente grafado "Aksakof", dada a confusão fonética decorrente, bem como o desconhecimento do alfabeto cirílico).

Diplomata, foi Conselheiro do Czar Alexandre III.

Desde cedo interessou-se profundamente por Filosofia, Psicologia e Parapsicologia. Fundou a revista Estudos Psíquicos em Leipzig, Alemanha. Criou a revista Rebus, a primeira do gênero na Rússia, onde introduziu a Doutrina e o Espiritismo Científico. Foi contemporâneo de William Crookes, dentre outros.

Custeou a pesquisa, levando para a Rússia mediuns famosos franceses e ingleses. Através de experiências, destacando-se Daniel Dunglas Home. Assim, formou a primeira comissão de caráter puramente científico para o estudo dos fenômenos espíritas. Porém a Comissão emitiu relatório desfavorável, com o livro "Dados para estabelecer um juízo sobre o Espiritismo", onde afirmava a falsidade dos fenômenos observados. Aksakov contestou a Comissão, escrevendo um outro livro intitulado "Um momento de preocupação científica".

Sustentou longa polêmica e refutou as explicações materialistas do filósofo alemão Nicolai Hartmann, discípulo de Schopenhauer, que atribuía todos os fenômenos espíritas como sendo manifestações do inconsciente e/ou charlatanismos.

Efetuou numerosas experiências e observações científicas com a medium italiana Eusapia Palladino, que serviram de fundamentação para sua obra mais importante: "Animismo e Espiritismo". Estudando a mediunidade da inglesa conhecida como Elizabeth d'Espérance, testemunhou um evento sobre o qual escreveu a obra "Um Caso de Desmaterialização".

Sua obra deve ser lida e estudada pareada com as de Camille Flammarion, Ernesto Bozzano, William Crookes e Charles Richet.

(O Caminho) (CEAK Campinas SP) (FEP) (Wikipedia)